Após anos sendo considerado vilão, o ovo foi alçado à categoria de mocinho da saúde, e um recente estudo, publicado na revista Pediatrics, aponta que os bebês também podem se beneficiar dos seus nutrientes e que uma unidade por dia pode ajudá-los a evitar qualquer tipo de atrofia associada ao crescimento.
Segundo a BBC, o ovo cozido deve ser priorizado por ser mais saudável e com menos gorduras saturadas. Para o estudo, os cientistas de quatro universidades americanas deslocaram-se até ao Equador e dividiram um grupo de 160 bebês em dois: a metade deles, com idades entre os seis e os nove meses, recebeu ovos ao longo de seis meses. Ao longo desse período, os cientistas visitaram uma vez por semana cada uma das 160 crianças, para saber se existiam ou não melhorias, mas também para despistar qualquer possível alergia a ovos.
À medida que iam cruzando os dados obtidos dos bebês que comeram um ovo por dia com aqueles que não tinham recebido o alimento na dieta (ou que tinham recebido em uma quantidade relativamente menor), a equipe liderada por Lora Iannotti concluiu que o risco de atrofia era 47% menor entre os pequenos que consumiram uma unidade do alimento por dia.
Além disso, o consumo diário de ovo foi ainda associado a uma menor ingestão de alimentos adoçados com açúcar, o que leva os cientistas a acreditar que esta proteína de origem animal serve como complemento nutricional importante para as crianças.
“As descobertas apoiam a nossa tese de que a introdução precoce de ovos melhora significativamente o crescimento em crianças pequenas. Geralmente acessíveis a grupos vulneráveis, os ovos têm o potencial de contribuir para metas globais de redução da atrofia”, de acordo com o site da revista Pediatrics.Notícias ao Minuto