Depois de 9 horas de acareação, Cleudes Maria Batista de Moraes, 22 anos, mãe do bebê Pablo Pietro, desaparecido desde o último dia 14 de agosto, e o canoeiro Josias de Oliveira Alves, pai da criança, serão levados pela polícia à reconstituição dos fatos que se resumem em repetir todo o trajeto no rio Negro, onde, supostamente, a criança teria sido atirada por Josias.
A reconstituição, segundo o delegado da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, Ivo Martins, deverá ocorrer nos próximos 10 dias.
Na acareação, o delegado descobriu admite que Cleudes mentiu três vezes à polícia. A primeira, no 19º Distrito Integrado de Polícia, e duas, para ele, na Delegacia de Homicídios.
Nesta quinta-feira a mãe do bebê contou polícia o que o delegado sabia, que ela não nadou até a balsa, de acordo com as imagens que Ivo Martins, foi Josias quem a levou.
De acordo com o delegado, tanto a mãe e pai da crianças continuam relatando versões fantasiosas, sem nexo e sem pé nem cabeça. Depois da cansativa acareação Ivo Martins, disse que terá muito trabalho para elucidar o caso e afirmou que o casal vem tumultuando o inquérito e isso poderá prejudicar os dois.
Sumiu no rio
O bebê Pablo Pietro, de apenas 4 meses de idade, desapareceu durante viagem de canoa feita com o pai, Josias, e a mãe, Cleudes na noite do dia 14 deste mês. Na embarcação o casal brigou e Pietro foi atirado no rio Negro por um deles nas proximidades do porto do São Raimundo, Zona Oeste de Manaus.
O suspeito do crime é o pai do bebê, Josias da Silva Alves, que teve a prisão provisória decretada pela juíza Mirza Telma de Oliveira, titular da 1ª Vara do Tribunal
Segundo a mãe, Cleudes Maria Batista, afirmou em depoimento no 19º DIP que Josias arremessou o filho, após uma discussão por causa de pensão alimentícia.
O canoeiro, pai do bebê que foi jogado no rio Negro, em Manaus, afirmou que a criança foi lançada nas águas pela mãe, Cleudes Maria.