Idam fomenta a agricultura indígena em Amaturá com capacitação em derivados de mandioca

A fim de propiciar o desenvolvimento sustentável através da capacitação, o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) realizou um curso de capacitação em Boas Práticas de Fabricação dos Derivados da Mandioca, nas comunidades indígenas Nova Itália e Bom Pastor, em Amaturá (distante 909 quilômetros de Manaus). Participaram 31 agricultores indígenas da comunidade Ticuna.

“Este curso visa a melhoria da qualidade dos produtos fabricados, agregando valor comercial e, consequentemente, aumentando a renda dos agricultores familiares”, delineou o técnico do Departamento de Operações Técnicas, Vicente Marques.

Segundo Vicente, o curso ofereceu conteúdos como: limpeza e higienização da casa de farinha; retirada da raiz de mandioca; trituração da mandioca; retirada de amido; trituração da casca de mandioca para a fabricação de ração; fabricação de farinha d’água, ova fina, mista e grossa; fabricação de beijus secos e cremosos; doces e salgados; armazenamento; e noções de comercialização. O curso foi realizado entre os dias 27 de fevereiro e 3 de março.

A ação foi realizada em parceria com a prefeitura de Amaturá, e teve a participação do secretário municipal de Produção Rural, Ronildo dos Santos; do gerente da unidade local do Idam no município, Darney Figueiredo; e dos técnicos em agropecuária Benedito Neto e Gustavo Mafra, sob a orientação da instrutora e assistente técnica do Idam, Elcina de Lima da Silva.

Cultivo de Mandioca

Considerada uma atividade de significativa importância social e econômica no Amazonas, a cultura da mandioca é a mais cultivada pelas comunidades indígenas do estado, e dela são extraídos muitos subprodutos, como farinha, beijus, goma e tucupi. Em 2021, o Idam registrou uma safra de mais de 190 mil toneladas, com 60 mil agricultores engajados no cultivo.

O Instituto atua no desenvolvimento sustentável desta cultura, através de ações relacionadas ao incentivo à adoção de novas tecnologias, mecanização e adubação de áreas, variedades mais produtivas, uso de casas de farinha padronizadas e cursos de capacitação.

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