A análise de São Paulo 2 x 1 Flamengo sugiro que leia clicando aqui para acessar o blog do companheiro André Rocha. Sua leitura bastará para que, mesmo sem ter acompanhado o cotejo, qualquer pessoa entenda o quão fraca foi (mais uma) atuação rubro-negra, mesmo depois de semanas sem compromissos oficiais.
Até aí aceitável, o elenco não é excepcional. Mas lembremos que mesmo com mais de meio time inicial formado por reservas, a equipe tricolor foi superior. E espanta, assusta, causa espécie ver o quão frágil é o conjunto treinado por Vanderlei Luxemburgo há 291 dias. Desanimador ou desesperador?
O período que o treinador passou na sua querida Atibaia às vésperas da estréia no Brasileiro não deu em nada. Um time fraco, de parcas opções ofensivas e fragilizado defensivamente como mostram as 17 finalizações são-paulinas, mesmo com tantos suplentes em ação nos 90 minutos.
O que fez Luxemburgo ao longo de todos esses dias em Atibaia? o futebol visto no Morumbi não é melhor do que a pobreza técnica e tática vista no fraco Campeonato Carioca, que o Flamengo não foi capaz de conquistar, mesmo com elenco superior.
Para tentar justificar a pífia atuação de seu time, que ensaiava para a partida enquanto os tricolores priorizavam o duelo com o Cruzeiro pela Libertadores, o experiente “professor” recorreu a elogios. Sim, elogios na velha tática de encher a bola do oponente, do algoz, para não admitir seus próprios erros. Quem ainda cai nessa?
Cartolas do São Paulo transformaram o técnico rubro-negro em profissional desejadíssimo há poucas semanas. Os rubro-negros não gostaram. Faltou conhecimento sobre futebol para aproveitar a chance e despachar o inexplicavelmente badalado treinador para o Morumbi. Seria uma bela solução.
Pois agora, depois da atuação do time de Luxemburgo na derrota para o mistão tricolor, é quase impossível que algum dirigente são-paulino se aventure a fazer qualquer proposta por ele. O problema, claro, é do Flamengo, sem um grande elenco. Sem um grande técnico, e ainda ouvindo a velha ladainha dos pedidos de reforços.
“É normal perder para o São Paulo aqui dentro”, disse Vanderlei Luxemburgo após a derrota. Suas palavras podem até fazer sentido, mas não bastam para maquiar a fraca atuação do time que cabe a ele treinar e fazer jogar mais. Se um elenco não é o melhor, muitas vezes um técnico “top” é contratado para fazer a diferença. Mas o Flamengo, na prática, na realidade, não tem um técnico “top”.