Após 19 partidas disputadas, 10 derrotas, seis vitórias e três empates, o técnico Vanderlei Luxemburgo não resistiu à pressão e foi demitido do comando do Cruzeiro.
Com o treinador, caiu também Isaías Tinoco, diretor de futebol indicado pelo técnico e que somou apenas 38 dias na Toca da Raposa.
A queda de Vanderlei foi a 17ª de um técnico na atual edição do Campeonato Brasileiro, e o ex-comandante do Flamengo e do Cruzeiro carrega consigo a triste marca de acumular duas demissões no mesmo ano.
Rubro-negros e cruzeirenses juntam-se ao Vasco e ao Joinville como os campeões do troca-troca no banco de reservas na competição nacional, com duas mudanças de treinador cada.
Das 20 equipes, só cinco mantiveram o técnico: Corinthians, Atlético-MG, líder e vice-líder do Brasileiro, Sport, Chapecoense e Avaí.
Na saída de Luxemburgo do clube mineiro, o discurso protocolar de sempre por parte das diretorias que contratam e demitem no primeiro momento de turbulência entrou em cena.
Pressionado pela proximidade com a zona do rebaixamento, Gilvan de Pinho Tavares, presidente do Cruzeiro, adoçou a boca do torcedor celeste, que, revoltado com Vanderlei, inundou as redes sociais com protestos contra a sua permanência na equipe, enfraquecida com as vendas de Ricardo Goulart, Éverton Ribeiro e outros nomes das campanhas do bicampeonato brasileiro.