Manaus vai sediar a 8ª Edição da Olimpíada Iberoamericana de Matemática. Nesta segunda-feira, 9, o coordenador do evento, professor Nelson Borges, esteve reunido com o prefeito Arthur Virgílio Neto e com a secretária municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos, Goreth Garcia Ribeiro, para acertar os últimos detalhes do evento. O encontro foi no Palácio Rio Branco, no Centro.
Junto ao professor Borges, o prefeito destacou que a ideia é trabalhar para que a Olimpíada possa reunir número significativo de participantes, principalmente, os acadêmicos de matemática de universidades do Amazonas. De acordo com Arthur, a iniciativa, que é realizada pela segunda vez no Brasil, vai trazer, desta vez para Manaus, os maiores nomes da matemática Iberoamericana.
“Os alunos do interior do nosso Estado e da nossa cidade só têm a ganhar com esse intercâmbio porque para cá virão representantes de todos os países Ibero-Americanos. Vai ser um momento muito bonito para Manaus. Aqui teremos um evento de turismo cultural e intelectual”, afirmou o prefeito.
De acordo com o professor Borges, o evento vai ser realizado em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e está marcado para o segundo semestre de 2016. De acordo com ele, acadêmicos dos cursos de matemática de países como Colômbia, Equador, Peru, Costa Rica, México e Guatemala são esperados na competição. Aguarda-se também a adesão de alunos de Portugal.
Segundo o professor, o Brasil tem um retrospecto positivo na participação na Olimpíada. Ele explicou que um dos principais objetivos do evento, além do desenvolvimento na área tecnológica, é descobrir novos grandes matemáticos. Os melhores alunos ganham como prêmio bolsas para o Instituto de Matemática Pura e Aplicada, que é referencia no estudo da Matemática no Brasil.
“Com essa Olimpíada nós queremos desenvolver o interesse para o estudo da Matemática. E agora queremos descobrir esses talentos aqui dentro do Amazonas”, afirmou o professor.
De acordo com a secretária Goreth Garcia, essa é uma oportunidade de trocas, na qual o Estado e, principalmente, os alunos só têm a ganhar. “Nós vamos estimular a intelectualidade dos nossos alunos de ensino superior. Manaus assim se consolida como espaço generoso para eventos de toda a natureza. E isso, com toda certeza, se irradia em direção às nossas metas, como da busca por um ensino de qualidade. Todos os benefícios são muito bons”, descreveu.