Em mais um dia de otimismo no mercado de câmbio, o dólar teve forte queda e fechou abaixo de R$ 3,70 pela primeira vez em mais de três meses. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (9) vendido a R$ 3,697, com queda de R$ 0,042 (-1,12%). A cotação está no menor nível desde 20 de novembro, quando também tinha fechado em R$ 3,697.
A moeda operou em queda durante toda a sessão. Na mínima do dia, por volta das 13h, chegou a ser vendida a R$ 3,68. Durante boa parte da tarde, a cotação oscilou um pouco acima de R$ 3,70, mas a moeda consolidou a queda perto do fim das negociações. A divisa acumula queda de 7,66% em março e de 6,36% em 2016.
No mercado doméstico, contribuiu para a queda do dólar a atuação do Banco Central (BC), que vendeu US$ 2 bilhões com compromisso de recompra. Nessa modalidade, a autoridade monetária vende os dólares das reservas internacionais, mas recompra o dinheiro algumas semanas mais tarde.
No cenário internacional, prevaleceu o otimismo em torno da cotação do petróleo. O barril do tipo Brent, negociado em Londres, encerrou o dia vendido a US$ 40,92, com alta de 3,2%. Há um mês, o mesmo tipo de barril estava cotado a US$ 30. As expectativas de que os principais países exportadores fechem um acordo para congelar a produção de petróleo têm feito o preço subir nas últimas semanas.
Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o dia foi de cautela. O Ibovespa, índice da Bolsa de São Paulo, encerrou o dia com queda de 0,89%, aos 48.665 pontos. Foi o segundo dia consecutivo de recuo do indicador.
As ações da Petrobras, as mais negociadas, tiveram desempenho misto. As ações ordinárias (que dão direito a voto em assembleia de acionistas) caíram 0,93%, para R$ 9,56. As ações preferenciais (que dão preferência na distribuição de dividendos) subiram 1,74%, para R$ 7,60.