O delegado Adriano Felix, falou nesta quarta-feira, 29, em entrevista coletiva realizada no sobre a prisão preventiva por homicídio qualificado em concurso com o crime de furto, de Fernando Souza Oliveira, 19, autor do homicídio do professor universitário Luiz Ricardo Barbosa Gomes, ocorrido no dia 6 de outubro deste ano, na rua Polo Norte, bairro Nova Cidade, zona norte. A vítima tinha 51 anos.
De acordo com Felix, Fernando foi preso pelas equipes da Derfd no início da noite de terça-feira (28/11), por volta das 18h, na segunda etapa do bairro Distrito Industrial, na zona leste da cidade. O mandado de prisão preventiva em nome do jovem foi expedido no último dia 21 de novembro, pela juíza Dinah Câmara Fernandes de Souza, da 8ª Vara Criminal.
Conforme a autoridade policial, Fernando é filho de uma doméstica, ex-funcionária da vítima. Luiz Ricardo teria comprado no cartão dele um aparelho celular para a mãe do infrator e parcelado as prestações. Como a doméstica não estava pagando a conta, Luiz teria começado a cobrá-la, despertando a ira do infrator.
“Na manhã do crime, Fernando ligou diversas vezes para o professor universitário marcando um encontro, dizendo que iria quitar a dívida feita pela mãe dele. Quando a vítima chegou ao local onde ocorreu o delito, Fernando desferiu três golpes de faca no pescoço de Luiz, que foi a óbito dentro do próprio veículo. O corpo da vítima, dentro do automóvel modelo Renault Sandeiro, de cor bege e placas OAJ – 8037, foi encontrado na tarde seguinte ao crime, por volta das 14h”, pontuou o titular da Derfd.
Confissão – Durante a coletiva, a autoridade policial disse, ainda, que no primeiro momento a ocorrência estava sendo tratada como latrocínio, mas que agora, a partir do depoimento e confissão de Fernando, ficou esclarecido que se trata de um homicídio qualificado em concurso com o crime de furto, porque além de matar, ele furtou o celular da vítima, recuperado pela Polícia Civil. Fernando, inclusive, estava utilizando o aparelho telefônico normalmente.
Fernando foi indiciado por homicídio qualificado em concurso com o crime de furto. Ao término dos procedimentos cabíveis na Derfd, ele será levado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde irá permanecer à disposição da Justiça.