As loterias da Caixa Econômica Federal arrecadaram, em 2017, R$ 13,88 bilhões em apostas. O valor é 8,14% maior do que o registrado em 2016. A exemplo dos anos anteriores, a Mega-Sena foi a modalidade de aposta mais vendida, representando 42% do total. Em segundo lugar está a Lotofácil, com 26% de participação. A Quina figura em terceiro lugar, com 18%.
A Mega da Virada acusou o maior prêmio da história das loterias do Brasil e da América Latina. Foram R$ 306 milhões divididos entre 17 ganhadores, o que correspondeu a cerca de R$ 18 milhões em prêmios para cada aposta ganhadora.
Por meio desse concurso foram arrecadados mais de R$ 890 milhões. Ao todo, a Mega da Virada 2017 distribuiu R$ 431 milhões em prêmios a 178 mil apostas.
Segundo a Caixa, as faixas principais dos chamados concursos especiais – Dupla Sena de Páscoa, Quina de São João e Lotofácil da Independência – pagaram mais de R$ 251,6 milhões em prêmios.
No acumulado do ano, as loterias da Caixa ofereceram mais de R$ 4,2 bilhões em prêmios. Outra modalidade que registrou um crescimento significativo foi a Timemania, com uma arrecadação 71,8% maior do que a de 2016.
Apostas superam expectativas
Diante do cenário de aumento de arrecadação, a Caixa divulgou nesta quinta-feira (4), em Brasília, uma nota informando que, em função do quadro macroeconômico de retomada gradual do crescimento da economia, “o volume de apostas superou as expectativas”.
Também por meio de nota, a vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Deusdina dos Reis Pereira, lembrou que as loterias oferecidas pelo banco consolidam o papel social das loterias, além de serem “peça fundamental na estratégia de crescimento e manutenção das políticas públicas do país”.
Do valor total arrecadado pelas loterias federais em 2017, R$ 6,55 bilhões foram destinados a repasses sociais. Cerca de R$ 1,3 bilhão foi para o setor de Educação – só para o Fundo de Investimento do Estudante Superior (Fies) foram destinados R$ 970 milhões.
Também foram direcionados R$ 2,3 bilhões para a seguridade social; R$ 384 milhões para o Fundo Nacional de Cultura; R$ 417 milhões para o Fundo Penitenciário Nacional; e mais de R$ 1 bilhão para entidades ligadas ao esporte (Ministério do Esporte, clubes de futebol, comitês olímpico e paralímpico Brasileiro e Confederação Brasileira de Clubes).
A Receita Federal recebeu mais de R$ 1 bilhão por meio do Imposto de Renda que incidiu sobre os prêmios pagos.