Messi entra na batalha contra o racismo

Uma das grandes apostas do futebol argentino para vencer a Copa do Mundo 2014 e dar a sua seleção o tricampeonato, Lionel Messi, 26 anos, dá um show dentro de campo. Camisa 10 do Barcelona, o craque tem uma carreira de mais de 350 gols e 21 títulos desde a estreia como profissional, sendo quatro deles de melhor jogador do mundo pela FIFA – entidade que comanda o futebol mundial – por quatro anos consecutivos (2009, 2010, 2011, 2012). Além de tudo isso, é engajado e levanta várias bandeiras, inclusive a batalha contra o racismo.

Há cerca de sete anos, Messi vem se dedicando também a diversas causas infantis mundo afora. Sua última ação foi a participação no clipe temático da Copa (não oficial), La La La (Brazil 2014), da cantora colombiana Shakira, lançado no final de maio. O vídeo reuniu diversos famosos relacionados à Copa, em apoio ao programa mundial de combate à desnutrição infantil.

No final de 2013, Messi estrelou o livro Lionel Messi – sua vida, que tem apoio do Unicef e da FIFA, e com lançamento previsto ainda para 2014, em 40 países. A biografia conta a história do craque, sua profissionalização, e todo processo que o levou a conquistar tantos prêmios e títulos. Os fundos arrecadados com as vendas dos livros serão destinados a projetos sociais desenvolvidos pela Fundação Leo Messi, criada pelo próprio jogador, em 2007.

Crianças com direitos
A Fundação Leo Messi é uma organização sem fins lucrativos que luta para que todas as crianças possam ter as mesmas oportunidades para realizar seus sonhos. Por meio de ações nacionais e internacionais, a entidade atua em favor de crianças e adolescentes em situação de risco. Atualmente, a Fundação, em parceria com a Social Team, uma organização que trabalha para fins sociais, está envolvida na campanha de luta contra a doença de chagas, que atinge entre seis e oito milhões de pessoas, principalmente nas Américas.

Nomeado em 2010 embaixador da boa vontade do Unicef, o jogador se comprometeu a trabalhar a favor das crianças que vivem em situações vulneráveis no mundo. “Sei que há muitas crianças com doenças, sem educação e desnutridas. Eu estou pronto para fazer tudo que puder para ajudar no meu trabalho junto com o Unicef”, disse o craque, que visitou a Argentina, Costa Rica e o Haiti para lutar a favor dos direitos das crianças.

Em projetos paralelos, o argentino também visitou o Senegal, na África, para participar de uma ação humanitária envolvendo o combate à malária; e o Catar, no Oriente Médio, onde é embaixador de uma empresa de telecomunicações. Naquele país, o craque lançou um novo projeto, por meio da sua fundação, para ajudar hospitais que cuidam de crianças na região e no norte da África e sudeste da Ásia.

Messi tem uma história de vida bastante interessante. Aos 13 anos, com 1,40 m de altura e um sério problema hormonal, foi acolhido pelo Barcelona para jogar em uma equipe infantil. O clube custeou todo seu tratamento médico e o integrou ao time principal na temporada 2003-2004, quando ele tinha apenas 16 anos. Era o início de uma carreira grandiosa e solidária.

 

Artigo anterior“Urach jogou praga para o português”, acreditam internautas
Próximo artigoEntradas da Copa “traficadas” pela Prefeitura de Manaus