A Folha hoje publica a informação que “um dia antes de divulgar a carta em que pediu união do centro contra o radicalismo” Fernando Henrique Cardoso teve um encontro reservado com Geraldo Alckmin, em que “discutiram estratégias que deveriam ser implementadas na campanha tucana, estagnada nas pesquisas abaixo dos 10% das intenções de voto”.
Alckmin aceitou, claro, porque está num estado de indigência eleitoral em que qualquer coisa lhe vale, mesmo que seja uma sem-vergonhice do ex-guru tucano.
Era, como se disse aqui desde o início, uma velhacaria, não um apelo cívico, algo que um homem de 87 anos e dias vezes Presidente da República tinha o direito e até o dever de fazer, diante das ameaças de que a Nação se mergulhe no fascismo.
Não há uma vírgula a retirar e certamente muitas a acrescentar no juízo que faço deste senhor, a quem a história não desceu ainda tão fundo o lugar que nela merece.
Tudo nele é “jogada de marketing”, desde a tentativa de parir Luciano Huck até a “pá de cal” em Geraldo Alckmin, que, fingindo ser criança, aceita o “é verdade este bilete” da carta que fez publicar.