A imagem acima é autoexplicativa. Este que está aí com a boca aberta, como quem está com um apetite pantagruélico em relação à grana pública, é o subsecretário “do trabalho” de Arthur Neto, aliás, da Prefeitura de Manaus, Vicente Filizzola. E também do Arthur.
O gajo está demonstrando como o dinheiro público é tratado por essa turma, pela “república sindicalista” que se instalou no país. Eles não têm limites. São cínicos. Debochados.
Não têm limites com o trato do dinheiro público; não têm limites com o cinismo de quem vive gozando da cara do povo.
Esse sujeito exibe, sem a menor cerimônia, um dos milhares de ingressos da Copa, “comprados” pela Prefeitura de Manaus e distribuídos entre os apaniguados.
A “república sindicalista” não respeita “partidos”, ou melhor, os partidos fazem questão de ter entre seus “militantes” (ou “militontos”, mas que “bestas” não são) as franjas dos sindicatos.
Não representam mais os interesses dos trabalhadores, mas sim a continuidade das benesses para seus dirigentes, que se incrustaram na estrutura do Estado brasileiro como craca nos costados dos navios.
O sindicalismo brasileiro somente ressuscitará quando suas lideranças se livrarem dessas figuras nefastas e se fizerem representar por lideranças realmente advindas das hostes trabalhadoras e se livrarem desses aproveitadores e arrivistas tal e qual esse hipopótamo da foto.
O sindicalismo brasileiro, nos moldes atuais (veja fac-símile), morreu.