247 – Um jogo de empurrar-empurra faz com que até o momento o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tenha o seu direito garantido por lei de deixar a superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde é mantido como preso político desde abril do ano passado, para participar do velório e do sepultamento do seu irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá.
Após pedido da defesa, a juíza Carolina Lebbos pediu parecer do Ministério Público Federal antes de garantir o direito de Lula. Com a demora, a defesa do ex-presidente recorreu ao Tribunal Regional Federal da 4º Região (TRF-4) para conseguir velar e sepultar o irmão.
No início da noite desta terça-feira, 29, em resposta à manifestação da juíza Carolina Lebbos, o procurador Januario Paludo pediu a apresentação de um plano de escolta do ex-presidente, antes de emitir um parecer sobre a o pedido de Lula.
“Considerando que o custodiado formulou idêntico pedido de saída temporária à Superintendência da Polícia Federal cuja decisão ainda não é conhecida, bem assim, que há necessidade de se aguardar o relatório técnico sobre a viabilidade operacional de se efetuar o deslocamento do apenado mediante escolta e com as garantias de segurança e incolumidades devidas em curto espaço de tempo, protesto por nova vista tão logo apresentado o citado relatório”, escreveu o procurador Januario Paludo.