Por quê Omar tem tanto medo de Praciano?

Vamos raciocinar a respeito do medo que tem Omar Aziz de enfrentar o deputado Francisco Praciano (PT) na disputa pelo Senado. Uma pergunta e várias respostas se fazem necessárias.

A pergunta é: Por quê o Omar não quer que Praciano dispute o Senado?
Essa pergunta é pertinente porque a gente sabe que o ex-governador moveu “céus e terra” para tirar o “Praça” da disputa ao Senado. Para isso ele se utilizou do “cabo Alfredo”, que consta ser o “presidente” do PR, e que na verdade é pau mandado de Waldemar da Costa Neto, o verdadeiro presidente do PR, uma espécie de presidente de honra preso na Papuda envolto em um mar de desonra, para que este “fosse pra cima da Dilma e do PT (a parte podre desse partido)” a fim de que o nome de Praciano fosse cassado como candidato ao Senado no Amazonas.

Consta que a Executiva Regional do PT do Amazonas está se rebelando contra essa infâmia. A gente sabe como a democracia pode ser vítima de liberticidas como Omar, Alfredo et caterva. Todo o cuidado é pouco. Nestes momentos, muitas páginas memoráveis podem ser escritas e depois passarem para a história como “feitos notáveis”. Coragem PT do Amazonas!

Agora que a infâmia está explicada, vamos tentar dar algumas respostas.

1. Omar tem medo porque é ruim de voto, por que não tem discurso e, sobretudo, porque não é bom de briga eleitoralmente falando”. Ele sabe que foi governador porque houve um “alinhamento dos astros” a seu favor: falta de nomes, principalmente; decisão de Eduardo Braga em “bancar” sua reeleição, já que ele não teve uma primeira eleição, foi de carona como vice na chapa de Eduardo Braga; o povo viu nele alguém que daria seguimento na obra de Eduardo. Resumindo: Omar é tão ruim de voto que a primeira eleição que disputou perdeu, e perdeu feio. Só conseguiu chegar à Câmara Municipal de Manaus porque o Amazonino lhe permitiu estrutura para se eleger. Ganhou as demais, também, com a ajuda do Amazonino e do Eduardo Braga. Não tem luz própria, é como a Lua com sua face oculta.

2. A segunda resposta é por quê o Omar “não quer Praciano na disputa. Essa é fácil. Não quer porque sabe que vai perder daí nunca mais voltará a gozar as benesses do poder que lhe foi proporcionado por Amazonino e Eduardo Braga”. Ficará alijado do processo político local. Não se elegerá mais nem para síndico do prédio dele.

3. Omar não quer o Praça candidato porque, ao contrário dele Omar, Praciano é bom de voto”. Esse cabra se elege apenas falando na “boca”.

4. Omar “é tão ruim de voto que não conseguiu impulsionar a candidatura do Alfredo Nascimento – outro ruim de voto – para prefeito de Manaus”. Quase perdem para o Serafim Corrêa. Ganharam com uma diferença de 0,2%. Uma vergonha!

5. Omar “tem medo de seu passado. Sua vida pública deixa muito a desejar”. Além de concluir as obras que herdou de Eduardo Braga, o que foi que o Omar fez de novidade? Qual a grande obra ou o grande Plano que ele deixou para o Estado? Nada! Zero!

6. Omar tem medo de enfrentar Praciano “porque sabe que o Praça não tem vício, nunca esteve metido em escândalos”. Aquilo que deveria ser uma obrigação na política, que é a mais nobre das funções, ou seja, ter um mínimo de compostura, um mínimo de comportamento ético, na conduta de Praciano se agiganta diante dos anões morais que pululam nessa atividade.

7. Omar “tem medo de enfrentar Praciano porque nunca comeu rapadura com feijão, como o “cangaceiro”, que tem dentes fortes, que nunca perdeu eleição”, que não precisa viver nas coxias do Poder para se refestelar com “as iguarias do Rei” a fim de demonstrar apreço ou conquistar prestígio nos finos salões. Ele prefere angariar salamaleques populares, tapinhas nas costas dos eleitores. Mesmo aqueles que não gostam dele por algum motivo, ele não conta com a má querência do povo. Ao contrário, o povo gosta dele em sua simplicidade quase franciscana.

8. Omar “não quer o Praça na disputa porque sabe que nunca vai ter emprego nem como operário do Distrito Industrial, por onde o velho Praça passou e só não é, hoje, um grande executivo, de qualquer multinacional do PIM, porque decidiu abraçar a política”. Omar nunca teve um calo nas mãos. Nunca teve de trabalhar efetivamente. É isso aí.

 

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