247 – O Ministério Público do RJ indica mais um elemento da existência de rachadinha no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), com o uso recorrente de recursos em espécie .
Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) pagou R$ 30 mil em dinheiro vivo para ficar com móveis que estavam num apartamento que ele comprou em 2014 na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Foram dez depósitos de R$ 3.000 feitos de forma fracionada.
O depósito fracionado de dinheiro vivo é visto por investigadores, de maneira geral, como uma forma de tentar fugir do controle do sistema financeiro.
Fabricio Queiroz é suspeito de chefiar o esquema de recolhimento de dinheiro vivo dos salários de funcionários do então deputado estadual para beneficiar o ex-chefe.
Flávio e a mulher, Fernanda, compraram do empresário David Macedo Neto o apartamento num condomínio na avenida Lúcio Costa, na orla da Barra, em agosto de 2014 por R$ 2,55 milhões.