O governador José Melo (PROS), candidato à reeleição, está com a faca e o queijo na mão para se tornar o primeiro político da história do Amazonas a ingressar no Guinness Book, o livro dos recordes, como o candidato mais vaiado de todos pleitos eleitorais.
E diga-se de passagem, com muita justiça. Afinal, por onde passa não faltam vaias ao candidato. É Vai no São José, nos Alvoradas, em Patintins, no alto Solimões, no Purus, no Madeira, é vaia por todos os lados. E haja vaia.
Vaia porque, em um certo dia, ousou dizer para um humilde riberinho que quando já era adulto ele, o ribeirinho, que o contestava, estava dependurado nos culhões do pai.
É claro que face a tamanha discrepância mental, ou sabe-se lá o que, Melo só podia prentender vaia. E teve bem a altura de seu despropósito.
E assim foram tantas e tantas, como se elas fizesem bem para os ouvidos e para o ego de José Melo.
A última foi agora, recentmente, em Tapauá, lá pelos lados do Purus onde, na infância deslizava na sua canoa sobre as águas barrentas e nervosas do rio até primeira praia para coletar ovos de tracajá.
Foi uma vaia daquelas bem dadas, estrondosas.
Sabem por que? Por quê foi falar mal de seus adversários. Algo como um terçado 128, enferrujado, enterrado s suas costas.
Aí não deu outra. Melo é vaiado e quase não consegue falar. É o que dá fazer política rasteira, suja.