O município de Coari (AM), um dos mais aquinhoados com recursos públicos, boa parte deles, como se sabe, advindos dos royalties do petróleo e do gás do Urucu, está mergulhado no mais profundo atoleiro do e descrédito administrativo desde que Raimundo Magalhães conseguiu na condição de segundo candidato nas eleições passadas o posto de inquilino da prefeitura local.
As ruas da cidade (ver fotos) não justificam o tamanho da arrecadação de R$ 16 milhões que todos os meses bamburram os cofres da prefeitura ocupada por Magalhães.
Os buracos e o lixo, que se proliferam por todos os cantos da cidade, testemunham que, além de mal dirigida, Coari está nas mãos de um prefeito irresponsável, mais preocupado em propagandear com falsas informações, pagas à preço de petróleo a determinados veículos de comunicação de Manaus, para dizer que a população do município vive em um paraíso amazônico, do que consertar a buraqueira.
E como dizem os moradores da cidade “é por isso que o Adail Pinheiro ganha todas as eleições mesmo depois de ser cassado, preso e de sofrer todas as difamações contra ele imputadas.
Não raro, Raimundo Magalhães tem gastado vultuosas somas em propaganda em Manaus sem qualquer necessidade já que o mesmo é prefeito de Coari e não da capital amazonense.
Ora, como gastar tanto em propagandas mentirosas se não pode pagar 15 conselheiros tutelares do município? Estranho, não é mesmo?
Enquanto entope dos cofres da poderosa TV Amazonas, Magalhães empurra Coari para a buraqueira, para o precipício e para o caos administrativo. Resultado: o povo é obrigado ir para as ruas cobrar pagamento de salários atrasados. Absurdo, não?
Não seria mais razoável deixar toda essa grana, torrada com propaganda mentirosa, em Coari para aquecer o comércio local? Claro que seria. Mas Magalhães está mais preocupado com a sua reeleição e o povo que se exploda, é ou não é?
Assim é o prefeito que em vez de honrar os compromissos da prefeitura manda seus capachos a mostrar o dedo (ver foto) aos manifestantes concentrados em frente a bela casa que mora para cobrar que pague os seus salários. Assim vive Coari na administração de Magalhães, empresário de vários negócios, como posto de combustível, entre outros. Fato Amazônico