As ações da Petrobras fecharam a sexta-feira (1º) em queda de 14,59% na Bolsa de Valores de Nova York. O papel negociado com o código PBR (sigla para Petróleo Brasileiro S.A.) fechou o dia cotado a US$ 10,13.
No fim da manhã, a queda era ainda mais significativa e a ação chegou a ser vendida a US$ 9,40. No decorrer da tarde, o valor mostrou uma tendência de recuperação.
No acumulado de um ano, no entanto, os papéis da companhia acumulam alta de 19,46%. Em 2 de junho do ano passado, a ação ADR (sigla em inglês para recibos de ações de empresas estrangeiras negociadas na bolsa norte-americana) estava cotada a US$ 8,48.
A queda do preço das ações foi influenciada pelo anúncio da demissão do presidente da companhia, Pedro Parente. A notícia da saída do executivo foi publicada por diversos sites de notícias nos Estados Unidos.
Uma publicação da bolsa Nasdaq afirma que as ações a Petrobras “despencaram” depois da repentina renúncia do presidente da estatal. O texto informa que a saída acontece depois da greve de caminhoneiros contra o aumento do preço do diesel. A reportagem diz ainda que, historicamente, o Brasil manteve uma política de controle de preços rigorosos, que muitas vezes levaram a negociação de produtos abaixo do valor de custo do mercado global, mas que Parente apoiou uma abordagem mais baseada no mercado. O texto conclui que os acionistas temem que a política do governo brasileiro possa, mais uma vez, impedir a Petrobras de maximizar o potencial para gerar receita e lucro.
O jornal The New York Times republicou texto da Agência Reuters em que diz que a renúncia de Parente foi “inesperada”. Afirma também que o substituto Ivan Monteiro estará sob pressão para continuar reduzindo dívidas e promovendo políticas que favoreçam o investimento.