Aloysio Nunes, que prometeu sangrar Dilma, diz que Bolsonaro não representa retrocesso

Em entrevista à BBC Brasil, durante a Assembléia Geral das Nações Unidas, o ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes afirmou que, ao contrário do que disse a revista americana “The Economist”, Bolsonaro não representa um risco para a democracia brasileira. “No Brasil, não há o menor risco de retrocesso em relação à democracia. Ela é solidamente estabelecida na opinião dos brasileiros, nas instituições jurídicas. Não há o menor risco de retrocesso em matéria democrática”, afirmou Nunes.

O ministro, que em nenhum momento da entrevista citou o nome de Geraldo Alckmin, candidato de seu partido (PSDB), também afirmou que Bolsonaro busca chegar à Presidência pela via democrática: “O deputado Jair Bolsonaro joga de acordo com as regras da democracia. Tanto é que é deputado há 30 anos”.

Vale lembrar que em sua primeira aparição após a facada, Bolsonaro, apreensivo com o crescimento de Fernando Haddad nas pesquisas de intenção de voto, afirmou que existe a possibilidade de fraude eleitoral: “A narrativa agora é que perderei no segundo turno para qualquer um. A grande preocupação não é perder no voto, é perder na fraude. Então, essa possibilidade de fraude no segundo turno, talvez no primeiro, é concreta”, disse o deputado.

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