O Amazonas registrou 109 casos de rabdomiólise entre janeiro e novembro deste ano. Os dados são da Fundação de Vigilância em Saúde do Estado (FVS-AM), que monitora a doença.
Segundo a FVS, há registros de pessoas infectadas em Itacoatiara (65), Manaus (21), Careiro da Várzea (5), Parintins (4), Manacapuru (3), Itapiranga (2), São Sebastião do Uatumã (2), Borba (2), Urucurituba (2), Tabatinga (1), Boa Vista do Ramos (1) e Codajás (1).
A maioria dos casos é entre homens. De acordo com a FVS, são 60. Já o número de mulheres infectadas é de 49.
Em relação à faixa etária com mais pessoas que contraíram a doença, até o momento, é a de 40 a 59 anos, que somam 51 infectados.
Apesar do número alto de infecções pela doença, o Amazonas ainda não contabiliza nenhum óbito pela rabdomiólise.
A doença
A rabdomiólise é uma síndrome que pode ocorrer em função de agravos diversos, como traumatismos, atividades físicas excessivas e infecções, ou ainda devido ao consumo de álcool e outras drogas.
Quando associada ao consumo de peixes com toxinas, a síndrome é denominada doença de Haff. Os sinais e sintomas mais frequentes, entre os casos compatíveis, são: mialgia, mal-estar, náuseas, fraqueza muscular, dor abdominal, vômito e urina escura.