Amazonino não desiste do Amazonas e mesmo debilitado cumpre sua agenda de compromissos

O ex-governador Amazonino Mendes, nascido nas barracas do Juruá, é um apaixonado pelo Amazonas – uma paixão quase doentia.

Dos seringais pertencentes à família, onde deu os primeiros passos para os movimentos sociais, o lugar mais distante que viveu foi o Ceará, depois de breve temporada no seminário São José, no município de Coari.

Após a dura experiência no cárcere, viajou o mundo, sentou-se à mesa com estadistas de diversos países, mas jamais perdeu a sua essência ou pensou trocar o Amazonas por lugar algum. O Amazonas sempre foi a prioridade que o fez sonhar com um estado promissor, pujante e, economicamente, independente.

Brigou como ninguém pela Zona Franca de Manaus e ousou criar um terceiro ciclo de desenvolvimento. O Isea, que ninguém lembra que um dia existiu, assim como a UEA, traduzem o tamanho do carinho que tem pelo estado que nasceu e que por ele seria capaz de dar a própria vida.

Aos 82 anos de idade, Amazonino está visivelmente doente. Com sérios problemas de locomoção e coordenação motora mal pode falar. Para sentar ou levantar precisa de auxílio (ver vídeo). Nem por isso desistiu do Amazonas.

Mesmo diante das adversidades e com todas as dificuldades de saúde, Amazonino não perdeu o entusiasmo pela vida. Cumpre com especial carinho quase todos os compromissos assumidos, à propósito da posse do desembargador Flávio Pascarelli na Presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas, realizada nesta segunda-feira, 4.

Bem que poderia estar a gozar a paz reinante da casa do Tarumã rodeado de pássaros e animais que colorem os seus dias. Mas como sempre diz, “o Amazonas precisa de mim”. Então que seja assim. Saúde e sorte nesta empreitada na disputa pelo governo do estado.

Artigo anteriorNeurologista indica 4 atitudes que diminuem o risco de demência
Próximo artigoPílula antirressaca promete reduzir efeitos do álcool em até 70%