Após ter suavizado o seu tom em relação à China, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu nesta sexta-feira (10), na Casa Branca, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e prometeu reforçar os laços militares e econômicos com o país asiático. As informações são da agência ANSA.
“A defesa recíproca entre EUA e Japão se tornará cada vez mais forte e será impenetrável”, declarou o republicano, agradecendo Tóquio por abrigar tropas norte-americanas. “Os EUA estão empenhados em reforçar os laços com o Japão, cuja aliança é crucial, fundamento da paz e da estabilidade na Ásia”, acrescentou.
Menos de um dia antes, Trump havia conversado por telefone com o presidente chinês, Xi Jinping, e prometido manter a política de reconhecimento da “China única”, que considera Taiwan como parte do território do gigante asiático.
Durante a campanha, Pequim foi um dos bodes expiatórios usados pelo magnata para criticar a situação dos Estados Unidos, principalmente no aspecto econômico. Além disso, após sua vitória eleitoral, uma conversa por telefone com a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, irritou o governo chinês.
Imigrantes
No encontro com Abe, Trump também disse que fará “todo o necessário” para garantir a segurança do país e que vencerá a batalha jurídica em torno do decreto que suspende por 90 dias a entrada nos EUA de imigrantes de sete nações de maioria muçulmana: Síria, Iraque, Irã, Iêmen, Sudão, Somália e Líbia. O caso agora deve ser julgado pela Suprema Corte americana.