À julgar pelas condições de limpeza e conservação do igarapé do 40 e de tantos outros que cortam a cidade, que um dia foi chamada de belle époque, Manaus está simplesmente condenada a viver sobre a podridão.
É lamentável e impressionante a quantidade de lixo e toda sorte de entulho encontrados no igarapé do 40, que poderia ser, com todo o seu esplendor, um cartão postal harmônico aos olhos de quem visita as estruturas uranísticas do projeto Prosamim que, também, caminha para a degração.
É tanto lixo que não dá pra acreditar que no seu leito algum dia correu um fio de água.
Hoje, de tanto lixo acumulado, o 40 mais parece com uma estrada castigada pelo rigor do sol do sertão nordestino do que com igarapé, invadido e ocupado pelo lixo com destaque às garrafas pet, plástico em geral e por outas cositas em general.
Um verdadeiro desrespeito ao meio ambiente, a fauna ictiológica do igarapé e, sobretudo, ao homem que vivem em suas cercanias.
Ninguém merece! Ou merece?