Lucas Castro da Silva, de 17 anos, morreu, quinta-feira (16), no Pronto Socorro 28 de Agosto, vítima de encefalite viral (infecção no cérebro). Lucas morava na comunidade Tapiira, da Resex Rio Unini, um afluente do Rio Negro.
A Fundação de Medicina Tropical (FMT) ainda investiga a causa da doença, mas a suspeita de que se trata de um caso de raiva humana, devido às mordidas supostamente provocadas por morcego.
A irmã da vítima, Miriã Castro da Silva, 10 anos, está internada em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo da Fundação de Medicina Tropical, hospital referência no tratamento e pesquisa de doenças infectocontagiosas na Amazônia.
Comunidade Tapiira, da Resex Rio Unini, na região do Rio Negro
Miriã tem os mesmos sintomas da doença que provocou a morte do irmão.
De acordo com informação da família, Miriã, também, sofreu ataques de morcegos na Comunidade Tapiira, assim como o resto da família.
Levi Castro da Silva, 47 anos, pai da vítima, e a mulher dele, Débora Castro, receberam a primeira dose da vacina e o soro antirrábico, na Fundação de Medicina Tropical.
Em nota divulgada domingo (19) pela Fundação de Vigilância Sanitária (FVS), ligada a Secretaria de Estado da Saúde (Susam), o médico infectologista Antonio Magela Tavares, chefe do Departamento Clínico da FMT, descreveu o estado de saúde de Miriã: “o estado da menina é grave. Ela está em coma, mas estável, ou seja, não houve evolução dos sintomas”, disse o médico. Fonte/ http://amazoniareal.com.br