Música, dança, arte, sorrisos. Assim foi comemorado o Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado na tarde de sábado, 10, no Largo de São Sebastião.
A data foi criada em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental com o intuito de chamar a atenção pública para a causa e identificá-la como uma luta comum a todos os povos, além das barreiras nacionais, culturais, políticas e sócioeconômicas.
De acordo com a gerente da Rede de Atenção Psicossocial da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Efthimia Haidos, a iniciativa além de comemorar a data, uniu ainda mais os militantes envolvidos diretamente com a causa.
Ao som do maracatu, um grupo de pacientes e profissionais do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Silvério Tundes, localizado no bairro Santa Etelvina, zona Norte, animou os presentes.
A atividade, segundo a diretora da unidade, Raimunda Gomes, começou como uma terapia para integrar os pacientes e hoje o ‘Quebra-Muros’ – nome que sugere a quebra de preconceitos – possui composições próprias e faz apresentações além do bairro.
Para um dos pacientes e integrantes do Maracatu Quebra-Muros, José Maria Martins (nome fictício), essa inclusão por meio da arte representou mudança no estilo de vida que levava.