Uma nova pesquisa traz mais evidências para a relação entre bactérias intestinais e autismo, segundo o Huffington Post. Um estudo da Arizona State University, nos Estados Unidos, descobriu que os micro-organismos do órgão podem ser diferentes em crianças com autismo e sem.
Mais especificamente, os cientistas descobriram que as concentrações fecais de alguns metabólitos – que são substâncias químicas produzidas pelas bactérias – não são as mesmas em crianças autistas e não autistas.
Os pesquisadores examinaram 56 metabólitos diferentes nas fezes das crianças e identificaram sete com concentrações diferentes.
“A maioria deles pode ter um papel no cérebro, funcionando como neurotransmissores ou controlando as sínteses”, diz o pesquisador Dae-Wook Kang. “Nós suspeitamos que os micróbios intestinais podem alterar os níveis de metabólitos relacionados a neurotransmições, afetando a comunicação entre o cérebro e o intestino e/ou alterando as funções cerebrais.”
O estudo analisou 21 crianças sem autismo e 23 crianças autistas.