O Barcelona é campeão espanhol pela 23ª vez em sua história. Aquele que pode ser o primeiro de três títulos até o final desta temporada. E com direito a revanche.
Afinal, o adversário pela 37ª e penúltima rodada de La Liga foi o Atlético de Madri, que no ano passado conquistou a taça nacional em pleno Camp Nou.
Agora, o lotado Vicente Calderón se tornou o palco da conquista do Barça, que tem a assinatura, mais uma vez, de Lionel Messi. O atacante argentino marcou o gol solitário, aos 20 minutos do segundo tempo, após tabela com Pedro Rodríguez – que substituiu Luis Suárez – dentro da área.
O 41º gol de Messi no atual Campeonato Espanhol, o mais importante, o mais simbólico, em uma de seus vítimas preferidas (23 bolas na rede diante do Atleti).
E a vitória garante o título aos catalães mesmo com o 4 a 1 do Real Madrid diante do Espanyol – o Barça chegou aos 93 pontos, quatro à frente do arquirrival, restando apenas uma rodada para o final, que acontece no próximo fim de semana.
Um time que tem em Cláudio Bravo uma muralha (apenas 19 gols sofridos na atual edição da liga espanhola e que fez grandes defesas no Calderón); na defesa os consistentes Daniel Alves – em vias de renovar? -, Piqué, Mascherano e Jordi Alba; um meio-campo de cinema com Sergio Busquets, Ivan Rakitic e Andrés Iniesta; e um trio de ataque estrelar, o MSN, com Luis Suárez (16 gols), Neymar (22) e Messi.
E ainda tem Xavi, o eterno capitão, que pode deixar o Barça no meio do ano.
Agora, a equipe comandada por Luis Enrique terá duas finais pela frente para, quem sabe, igualar o feito do time de Josep Guardiola e levar a tríplice coroa: 30 de maio, diante do Athletic Bilbao, pela Copa do Rei, no Camp Nou; e 6 de junho, contra a Juventus, pela Liga dos Campeões da Europa, no Estádio Olímpico de Berlim.
Antes do jogo deste domingo, o presidente do Atlético de Madri, Enrique Cerezo, disse: “Se o Barça for campeão hoje, espero que possamos comemorar com eles”.
Então, Cerezo, pode estourar sua champanhe.