A Bélgica vai continuar ligada à coligação, liderada pelos Estados Unidos, que tem bombardeado alguns dos territórios ocupados pelo Estado Islâmico. Aviões belgas já tinham antes participado em missões semelhantes. Desta vez, porém, os F-16 belgas poderão bombardear não só territórios ocupados pelo Daesh no Iraque, mas também na Síria.
O tema é sensível e tem sido alvo de discussão ao longo de meses (ou seja, bem antes dos atentados desta semana) mas o assunto teria voltado a tona na conversa desta sexta-feira (25) entre Charles Michel, primeiro-ministro da Bélgica, e John Kerry, secretário de Estado norte-americano, que aterrisou em Bruxelas.
O El Mundo explica que a primeira fase de participação da Bélgica nas missões da coligação durou nove meses, começando em 2014 e terminando em finais de junho de 2015. Na altura, a Bélgica acordou com a Holanda um sistema específico, com os dois países que se revezavam nesta missão.
A Holanda, já este ano, alargou as missões de ataque em que participava, passando a incluir voos e ataques em territórios da Síria nas mãos dos jihadistas. Nas últimas semanas, o próprio primeiro-ministro belga apelou à “solidariedade” para com outros países europeus, para justificar semelhante opção da Bélgica. notícia ao minuto