Biquíni ‘molhado’ e com calcinha mínima

A partir da lenda da vitória-régia, planta típica da Amazônia, a grife Movimento criou seu verão 2015. Mas nada que passe a ideia de artesanal ou regional demais. Tudo vem com ar tecnológico, que, no entanto imprime o ar de brilho refletido pela água. Trocando em miúdos, a grife trabalhou com materiais tecnológicos, como a lycra com película brilhante chamada Splash, e com maior percentual de elastano, chamada fluity.

A marca comandada por Tininha da Fonte partiu do bom e velho maiô para criar as peças da coleção. A clássica peça ganhou modelagem esportiva, tiras, faixas, triângulos que o transformavam em quase biquínis, como os modelos com tiras verticais na frente, como um engana-mamãe.

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Não faltaram recortes e amarrações. As calcinhas vêm retas, sejam as mais largas ou as fininhas. Entre os momentos de ousadia, o biquíni com calcinha mínima franzida, usado como fio-dental. O detalhe é que o franzido na frente era tão acentuado, quase não resistindo à depilação da modelo.

Fora da água, as peças apareciam com tramas vazadas, como no macacão esportivo largo, com punho nas pernas, ou como togas, com capuz e tudo. Macacões também apareciam justos, quase como embalados a vácuo ou fazendo referência ao modelo long john, dos surfistas.

Vestidos e saias longas também apareceram, assim como jaquetas esportivas e bermudões baggy, amarrados na cintura ou abaixo delas, deixando a calcinha à vista.

As estampas vinham da inspiração da marca, assim, cocar, penas de índio, vitória-régia, pedras e coqueiros apareciam. Materiais empapelados, como nas peças prateadas completavam a coleção, ao lado de maxibrincos e tiaras em formatos de tubos,

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