Orientações sobre destino correto do lixo doméstico, prevenção à saúde e ações de educação ambiental foram repassadas aos moradores do igarapé do Ceti
A grande quantidade de lixo jogada no entorno do Igarapé do Ceti (Centro de Educação de Tempo Integral) fez com que estudantes do ensino fundamental do colégio levassem ações de educação ambiental à população que mora próximo ao local, que é conhecido popularmente por esse nome por passar próximo a Escola Estadual de Tempo Integral Elisa Bessa Freire, localizada no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus.
O projeto, intitulado “Educação Ambiental na Escola Estadual Elisa Bessa Freire para Melhoria da Qualidade de Vida em Relação ao Risco à Saúde Encontrado no Igarapé do Ceti”, foi desenvolvido com apoio do Governo do Amazonas por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) no âmbito do Programa Ciência na Escola (PCE).
O projeto que iniciou no ano de 2016 foi desenvolvido pelos cientistas juniores, Josué dos Santos Caldas, Maria Karolyne Dias, Francisca Kataryne Dias, Pedro de Figueiredo e Taiane dos Santos, todos do ensino fundamental. Os estudantes repassaram aos moradores orientações sobre o destino correto do lixo, prevenção à saúde e conscientização ambiental.
De acordo com o coordenador do trabalho, o professor de Ciências, Esmeraldino Ribeiro Craveiro, o projeto foi idealizado para que os alunos aprendessem na prática a disciplina, mas que ao mesmo tempo tivessem a consciência sobre o que descarte incorreto do lixo pode causar ao meio ambiente.
“Explicando na sala de aula é diferente dos alunos vivenciarem e terem essa experiência de saber como é na realidade. A partir do momento que eles têm esse impacto e sabem de todos os riscos que o lixo jogado de forma inadequada traz ao meio ambiente, eles passam a ter consciência e repassam os conhecimentos obtidos para outras pessoas”, explicou o professor.
Antes de visitar os moradores da comunidade, os alunos realizaram um levantamento bibliográfico sobre o descarte correto do lixo doméstico e confeccionaram folhetos explicativos sobre educação ambiental, além de vídeos mostrando como o lixo descartado incorretamente pode ser prejudicial à natureza e a saúde do homem.
“Com o projeto vimos que poderíamos minimizar os lixos jogados no local e trabalhar a educação ambiental com os alunos do ensino fundamental, para eles verem a realidade. Tudo isso ajuda muito a diminuir a quantidade de lixo jogada”, contou o professor, que também é especialista em Educação Ambiental.