Michel Temer tem grandes chances de ser nomeado embaixador do Brasil na Itália, quando o presidente eleito Jair Bolsonaro tomar posse. Segundo informações do Correio Braziliense, a indicação é tratada como uma “saída honrosa” para o presidente em fim de mandato. Confirmada a nomeação, Temer manteria o foro privilegiado.
Segundo o jornal, a contar pelos últimos acontecimentos, a embaixada do Brasil em Roma terá grande participação no próximo governo. O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), a quem caberá nomear ou não Temer, se encontrou com o embaixador da Itália para definir as questões sobre a possível extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti, acusado de terrorismo na Europa e exilado no Brasil.
Interlocutores de Temer disseram ao Correio Braziliense dizem que há dois inconvenientes na suposta nomeação para um cargo no exterior. O primeiro é que o atual chefe do executivo federal não se sentiria confortável em responder ao novo governo – condição a qual ele se colocaria como embaixador. A segunda justificativa é que, juridicamente, o presidente acha que não há vantagem em manter o foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF). Ministros têm negado pedidos da defesa dele. Por isso, seria mais vantajoso o processo ir para um juiz da primeira instância.