Bolsonaro diz que coronavírus é como chuva- vai molhar 70% e vai quebrar tudo

REVISTA FORUM – Em conversa com apoiadores, em sua maioria evangélicos, na saída do Palácio da Alvorada nesta sexta-feira (3), Jair Bolsonaro disse que o coronavírus é “igual uma chuva” e voltou a defender o fim do isolamento social para não “quebrar tudo”.

“Esse vírus é igual uma chuva. Vai molhar 70% de vocês. Isso ninguém contesta, que toda nação vai ficar livre da pandemia quando 60% for infectado e conseguir anticorpos. Ponto final. Mas, destes 70%, uma pequena parte, os idosos e quem tem problema de saúde, vai ter problema sério. Vai passar por isso também. O que estão fazendo é adiar para ter espaço nos hospitais. Mas tem um detalhe, a sociedade não aguenta ficar dois, três meses parada. Vai quebrar tudo”, disse, respondendo a apoiador que diz ser comerciante e prevê prejuízo na Páscoa.

Criticando governadores, o presidente também disse que “por demagogia” há uma disputa sobre quem está mais preocupado com a vida da população.

“Por demagogia, está a imprensa ali, há uma disputa entre algumas autoridades sobre quem tá mais preocupado com a vida de vocês. O que acontece: a opinião pública aos poucos tá vindo para nosso lado. Os políticos têm que ouvir o povo. Sabemos que vai ter mortes, ninguém nega isso. Morre de gripo comum, morre de H1N1”, afirmou.

Bolsonaro ainda afirmou que “está claro meu posicionamento, não pode fechar [o comércio] dessa maneira, atrás disso vem desemprego, confusão, vem violência”.

Bolsonaro ficou em um canto mais reservado, chamando os apoiadores para ficarem distante da mídia e classificou os repórteres como “urubus”. “Vamos vencer essa guerra, pessoal. Não vamos perder para esses urubus aí”, disse, apontando os jornalistas.

– Palácio do Alvorada (03/04/2020).. Link no youtube: https://youtu.be/p6RaY49Y01E

Posted by Jair Messias Bolsonaro on Friday, April 3, 2020

Artigo anteriorMilionários se isolam em iates de luxo para evitar coronavírus
Próximo artigoComo a pandemia do coronavírus faz a Terra tremer menos; enômeno foi observado pela primeira vez em Bruxelas, revelam estudos