Bolsonaro diz que economia é pior que coronavírus e que auxílio de R$ 600 “pesa muito” para a União

Jair Bolsonaro discursou em cerimônia de assinatura de medida que dá recursos a empresas nesta quarta-feira (19) e aproveitou para reforçar publicamente sua confiança no ministro da Economia, Paulo Guedes, que vinha sendo apontado como a próxima baixa no governo federal.

Bolsonaro falou que o auxílio emergencial de R$ 600, uma conquista de parlamentares da oposição no Congresso Nacional no início da pandemia, “pesa muito” para a União, mas apontou que os R$ 200 indicados pela equipe de Guedes é um valor baixo e que o governo deve trabalhar para chegar a um meio termo.

Bolsonaro disse ainda que não viu no mundo “quem enfrentou melhor essa questão do que o nosso governo”, em referência às medidas econômicas adotadas para tentar conter a crise agravada pela pandemia.

“Hoje tomei café com o [presidente da Câmara dos Deputados] Rodrigo Maia no Alvorada e também tratamos desse assunto do auxílio emergencial. Os R$ 600 pesa muito para a União, isso não é dinheiro do povo porque não está guardado, isso é endividamento. É isso mesmo? Estou falando certo? Acho que estou né? Para não me criticarem depois. É endividamento, e se o País se endivida demais você acaba perdendo sua credibilidade para o futuro. Então os R$ 600 é muito, o Paulo Guedes falou, alguém falou da Economia aí, em R$ 200, eu acho que é pouco, mas dá para chegar a um meio termo e nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o final do ano”, falou.

 

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