247 – Em declaração a jornalistas feita ainda no Chile, ao deixar o Palácio de La Moneda, sede do governo chileno, ao lado do presidente do Chile, Sebastián Piñera, o presidente Jair Bolsonaro disse perdoar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) – com quem tem tido um embate público em torno da reforma da Previdência – por conta do momento em que vive: a prisão do ex-ministro Moreira Franco, seu sogro.
“Eu lamento. Até perdoo o Rodrigo Maia pela situação pessoal que ele está vivendo. O Brasil está acima dos meus interesses e do dele. O Brasil está em primeiro lugar”, disse Bolsonaro. Ele declarou ainda que não irá entrar em um “campo de batalha” que não é o seu, ao se referir à cobrança de Maia para que ele assuma a liderança pela articulação da reforma da Previdência.
“Não serei levado para um campo de batalha diferente do meu. Eu respondo pelos meus atos no Executivo. Legislativo são eles, Judiciário é o Dias Toffoli. E assim toca o barco, isso se chama democracia”, disse.