O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite dessa 2ª feira (5.out.2020) que deve indicar 1 pastor evangélico para a vaga do ministro Marco Aurélio, do STF (Supremo Tribunal Federal), que completará 75 anos em 12 de julho de 2021, idade na qual os membros da Corte são obrigados por lei a se aposentar.
A declaração foi feita em 1 culto de aniversário de 86 anos do pastor José Wellington, na igreja Assembleia de Deus, no bairro do Belenzinho, zona Leste de São Paulo (SP).
Antes de fazer a declaração sobre indicar 1 pastor evangélico para sua 2ª indicação ao Supremo, Bolsonaro perguntou ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, que também estava presente no evento: “Quem diria que teríamos um pastor à frente da Educação do Brasil?”.
“A 2ª vaga, que será em julho do ano que vem, com toda certeza mais que 1 terrivelmente evangélico, se Deus quiser nós teremos lá 1 pastor. Imaginemos as sessões daquele Supremo Tribunal Federal começarem com uma oração. Tenho certeza de uma coisa: isso não é mérito meu, é a mão de Deus”, disse.
“Alguns, um pouco precipitados, achavam que devia ser a primeira vaga, que eu acabei de indicar”, afirmou.
A 1ª indicação ao Supremo de Bolsonaro foi o desembargador Kassio Marques, escolhido para a vaga do ministro Celso de Mello. A indicação foi alvo de críticas, inclusive de bolsonaristas. O desembargador nasceu em 16 de maio de 1972 em Teresina, no Piauí. Tem 48 anos. Ele passará agora por sabatina no Senado. Se for aprovado e tomar posse no STF, pode ficar 27 anos na cadeira, até completar 75 anos em 2047.
A apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse nessa 2ª feira (5.out) que as indicações ao Supremo são, para muitos, “igual a escalar a seleção brasileira” e que “todo mundo tem seu nome”.