De acordo com a colunista Andréia Sadi, do G1 da Rede Globo, “eles conversaram” durante visita de Mourão ao candidato no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde Bolsonaro se recupera de ataque à faca ocorrido no início do mês.
“Decidimos que eu não vou a debate algum. Ele não quer, eu concordei”, teria dito Mourão. Mas ele estava mobilizando forças para pleitear junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a substituição nos debates.
A tentativa não foi vista com bons olhos por aliados de Bolsonaro e, pelo jeito, pelo próprio presidenciável, e ele foi obrigado a recuar.
Segundo o próprio Mourão, a equipe de campanha se reuniu em São Paulo para “afinar o discurso” e “acabar com essas coisas que estão saindo na imprensa”. Mourão chegou a pedir que as pessoas desconsiderassem a declarações de Bolsonaro sobre suposta fraude nas urnas.
Para integrantes da campanha, suas declarações tem o objetivo de buscar um protagonismo excessivo. E a julgar pela declaração do general, Bolsonaro fez questão de demonstrar que não há espaço para outro protagonista.
“A campanha é dele [Bolsonaro]. A gente conversou que, quando ele tiver alta, vai começar em casa a fazer um circuito de vídeos para as redes sociais”, disse Mourão.