Caso de policial assassinado por Leandro Guerreiro continua no rol dos esquecidos

Familiares do investigador de policia, Raylen Caldas, assassinado em 2009, pelo empresário Leandro Guerreiro, afixaram várias faixas na rua Dona Otília, nas proximidades da 20ª Companhia Interativa Comunitária, no bairro do Tarumã, na Zona Oeste de Manaus, em protesto à morosidade do julgamento do processo que há sete anos tramita no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

Nas faixas, os manifestantes criticam de forma veemente a imprensa local que, segundo eles, foi silenciada pelo dono da concessionária de carro Marvel, omitindo-se a divulgar os fatos relacionados à morte do investigador.

“Imprensa do Amazonas amordassada pelo grupo Mavel”, acusam em uma das faixas. Em outras dizem os manifestantes: ]”Leandro Guerreiro, assassino de policia”. “A impunidade gera revolta” e “Queremos Justiça”.

Leandro Guerreiro, denunciado pela morte do policial, nunca pagou pelo crime cometido. Ao contrário disso, ele foi beneficiado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas com a desclassificação do homicídio de doloso (com a intenção de matar) para culposo (sem ter a intenção de matar), tirando o acusado do banco dos réus.

De acordo com denúncia do Ministério Público, Raylen Caldas, foi assassinado em 2009 com um tiro na nuca.

Entenda o caso

O investigador da Polícia Civil Raylen Caldas foi morto em 2 de dezembro de 2009 depois de uma discussão com o vigilante Francisco Augusto Vieira Magalhães, por vaga no estacionamento da loja Word Micro, localizada no Boulevard Amazonas.

Houve uma discussão do vigilante com um flanelinha. O policial, que estava acompanhado de sua esposa Maria do Socorro Caldas Gomes, ao ver o segurança armado se identificou e resolveu entrar na loja para falar com o patrão de Francisco.

De acordo com depoimento da viúva, Raylen se identificou para a recepcionista e ao gerente, foi quando Leandro Guerreiro apareceu armado com um revólver e efetuou um disparo na nuca do policial, que morreu no local. Fonte/FatoAmazônico

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