Chico Deodato fala como candidato à sucessão e diz que garantiu R$ 8,3 milhões à saúde de Manacapuru

O secretário de Saúde Francisco Deodato, depois de sentir o gostinho de dirigir como integrante do PC do B o Diretório Central Estudantil (DCE) da Ufam, experimentou derrota como candidato à prefeito no Pará na primeira e única experiência político partidária. Pelo andar da carruagem, entretanto, Chico Deodato não deu o braço a torcer e, hoje, fala como potencial candidato à sucessão estadual.

Na segunda-feira, 26, por exemplo, em release distribuído à imprensa, Chico Deodato declarou com toda a empáfia de seu temperamento que teria “assegurado recursos para reforma e ampliação do Hospital Regional Lázaro Reis para a Maternidade Cecília Cabral, ambos em Manacapuru.

Chico Deodato – convenhamos – nunca foi muito dado à modéstia, mas não seria demais em nome da prudência que se acautelasse moderadamente e evitasse de ir com tanta sede ao pote.

É claro que se a assessoria de comunicação de Chico Deodato excede no uso de palavras para divulgar o nome do suposto candidato à sucessão de Amazonino é porque foi autorizada.

Autorizada por Chico Deodato que não é dono do dinheiro público para garantir recursos à ninguém.

Chico Deodato – com todo o respeito e as devidas vênias – é apenas um mero secretário de Saúde e não faz mais do que a obrigação dele trabalhar sem proselitismo para fazer jus ao gordo salário que recebe regiamente do bolso do povo para viabilizar saúde com qualidade aos verdadeiros donos do dinheiro.

O convênio de R$ 8,3 milhões assinado com a prefeitura de Manacapuru certamente vai garantir uma boa enxurrada votos a Chico Deodato ou a Amazonino – isso ninguém duvida.

O que duvida a maioria dos habitantes de Manacapuru é que a saúde no município com os  minguados e tímidos recursos a serem disponibilizados para reforma e ampliação de um hospital de urgência e emergência e de uma maternidade será de excelência.

Deodato sabe que não será.

E sabe, também, que os clássicos e históricos entraves,  tais como déficit de leitos, enfermarias, equipamentos, médicos, técnicos especializados e um monte necessidades outras para atender as demandas do município e de  outros vizinhos, como Novo Airão, Anamã, Codajás, Beruri, Caapiranga e Manaquiri, continuarão.

Não estivesse envolvido na atmosfera da campanha eleitora que se avizinha e tão necessitado de barganhar o voto do eleitor com medidas paliativas não seria melhor construir o hospital novo, cujos recursos já estão nos cofres da Susam a uma penca de anos, provenientes do orçamento a União (emenda parlamentar) ?

Para Chico Deodato, não. O novo hospital levaria anos para ser concluído, ao passo que as reformas do Lázaro Reis e da maternidade Cecília Cabral em outubro estariam prontas antes as eleições de outubro.

Os votos, resultado das duas reformas estão garantidos e aparecerão nas urnas. Agora, paciência, senhor Chico Deodato, tenha um pouco mais de humildade e não venha com essa história de que garantiu ou assegurou recurso para Manacapuru, como está escrito no release. Fato Amazônico

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