De acordo com a imprensa chinesa, o representante de Pequim nas Nações Unidas, Zhang Jun, destacou que somente o fim das sanções permitirá que a comunidade internacional alcance uma resposta eficiente e abrangente para a crise sanitária da Covid-19.
O embaixador chinês lamentou que os Estados Unidos e outras potências ocidentais recorram a punições a outros países, num momento em que é necessário abrir caminho à solidariedade e cooperação no mundo. As medidas unilaterais – acrescentou – têm um impacto inegável nos direitos humanos, impedem o progresso no desenvolvimento socioeconómico e atingem o bem-estar das pessoas, especialmente crianças, mulheres, idosos e pessoas com deficiência, informa a Prensa Latina.
O embaixador chinês expressou preocupação com o fato de as sanções também limitarem o acesso a produtos, equipamentos e serviços de saúde, que são muito necessários para enfrentar a Covid-19.
Entre outras questões, ele também se manifestou contra a discriminação que os imigrantes e afrodescendentes sofrem diariamente em países como os Estados Unidos.
Zhang falou em nome de Cuba, Angola, Antígua e Barbuda, Bielo-Rússia, Burundi, Camboja, Camarões, Eritreia, Laos, Irã, Síria, Mianmar, República Popular Democrática da Coreia, Guiné Equatorial, Sudão, Namíbia, Nicarágua, Paquistão, Palestina, Rússia, São Vicente e Granadinas, Sudão do Sul, Suriname, Venezuela e Zimbábue.
Assim, juntou-se ao apelo do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, da Alta Comissária para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, e de várias organizações para erradicar qualquer sanção unilateral porque impede a ajuda humanitária no meio da pandemia.
Brasil 247