Algumas dezenas de traficantes de substâncias entorpecentes (oxi, pasta base de cocaína, cocaína, entre outros do gênero) foram presos e recolhidos às cadeias públicas do estado.
E daí, o que mudou? Dolorosa interrogação.
Mas para muitos, que fingem cegueira congênita irreversível, tudo mudou, não é verdade?
Bobagem. Nada mudou – nada em absoluto, apesar de todos os dias um novo traficante contribua com a superlotação dos presídios públicos do estado, localizados lá pelos lados da Sete de Setembro, Puraquequara e BR-174, cada dia mais inchados.
O tráfico não só continua solto – livre, digamos assim – nas áreas supostamente neutralizadas pela polícia, mas rola frouxo em todos os presídios da cidade.
As fotos publicadas nesta edição nada tem a ver com ficção jornalística. São provas contundentes que a qualquer hora podem ser confirmadas em qualquer presídio de Manaus desde que o observador ou seja lá o que for não sofra de cegueira congênita irreversível.
Nas fotos, além da realidade subumana do presídio, podem ser visto pedra de cocaína, cocaína pura, maconha e um copo de bebida.
Nos presídios, o comércio de drogas é livre e consumida às escancaras tanto pelo presidiário quanto pelo policial (reservadas às exceções).
É só. O resto fica por conta dos cegos e de cada leitor