O esporte empobreceu consideravelmente nesta segunda-feira. Alfredo Di Stéfano, um dos maiores craques que o futebol já viu, morreu no início desta tarde, aos 88 anos, em Madri.
O argentino naturalizado espanhol sofreu uma parada cardíaca na última sexta, quando saía de um restaurante no qual comemorava o próprio aniversário, e foi internado com urgência. Resistiu em coma por quase três dias, mas às 12h15 desta sexta não resistiu.
Pelas redes sociais, craques e anônimos postaram mensagens e lamentaram profundamente o falecimento daquele que é considerado o maior craque da era pré-Pelé. A maior parte deles, obviamente, exaltou os feitos do ex-jogador, octacampeão espanhol e penta europeu com o Real Madrid.
Até mesmo uma célebre frase do ex-treinador argentino do Barcelona Helenio Herrera foi recordada. “Se Pelé foi o violinista principal, Di Stéfano foi a orquestra inteira”, citou o internauta Pablo Lázaro em mensagem que foi replicada pelo lateral direito do Real Madrid Álvaro Arbeloa. O defensor, aliás, agradeceu Di Stéfano por “ter feito os jogadores maiores” durante tanto tempo.
Quem também se pronunciou foi o presidente da Fifa, Joeph Blatter. “Muito triste pela morte de Di Stefano. Meu jogador favorito, o mais completo que vi. Uma lenda partiu”, escreveu.
O ex-jogador inglês Bobby Charlton, campeão do mundo em 1966, também se recordou com carinho do argentino. “Ele era alguém que eu realmente respeitava tendo assistido das arquibancadas do Santiago Bernabéu e, em seguida, jogado contra ele. O mundo do futebol perdeu um grande jogador e um grande homem”, relatou.