Debate – Dudu “UFC-quebra-ossos” vai à forra e massacra Marcelo Ramos no combate

Os debates se repetem nas suas regras mesquinhas, sápidas de uma legislação que, pretensamente em nome de um “debate de ideias“ ou “de programas”, torna esses eventos de uma chatice só comparável com a “voz do Brasil”.

Nno “debate” esta terça-feira, 09, da TV Em Tempo, o governador José Melo evitou falar, como o diabo evita a cruz, em energia limpa. Isso porque, após o debate da TV Band foi vítima de chacotas mil sobre sua fala a respeito da energia “aeólica.

É o que dá querer saber de tudo sem ser especialista em nada, como já ficou consagrada esta era dos paquidermes amestrados da política.

Na verdade, o “governador” Melinho estava pra lá de “mofino”e, assim, manteve-se o tempo todo na retaguarda, comportando-se como um verdadeiro “sábio”: em boca fechada não entra mosca. Nem sai besteira.

Mas nada fazia acalmar o professor. Quando o questionado pelo nosso galã Chico Preto a respeito do Ronda no Bairro, que a população já está fazendo chacota, apelidando-o de “Rouba nos bairros, Melo entrou em pânico, ficou travado, catatônico, de olhinhos esbugalhados.

Melo foi até desafiado pelo “Chico Preto mais branco do Brasil, da linha direta de Xangô, sarava!”, a colocar na arena da Amazônia as 300 viaturas do programa. Melo tergiversou, engrolou, e não respondeu nada. Tampouco aceitou o desafio.

O Marcelo “Marina” Ramos, da “linha direta de Campos-todo-enrolado-com-Abreu e Lima”, raivento, voltou neste debate “espumando ódio” contra os “maus” e amor “em favor dos bons” por todos os lados.

Deu carão no Zé Melo e no Eduardo Dudu Braga. E que carão!

Só que Marcelinho não esperava que o Eduardão, ao contrário do Melo, aguentasse o desaforo calado.

Eduardo, “humildemente”, foi “pra cima” do Marcelo “Marina” Ramos e tascou: “tem gente que está escondendo o curriculum. Ele (Marcelo Ramos) esteve lá, também, no Poder, ao lado do Serafim” (Correa pai, ou Marcelo Serafim, ex-prefeitos de Manaus)”.

E prosseguiu: “E o que ele fez como presidente da SMTU”?, arrematou Braga. E ele mesmo respondeu: “desbaratou com o sistema!”.

Mais pergunta: “e como subsecretário da Secretaria de Esporte, o que fez? Não fez nada. Tem gente escondendo o curriculum”, dispara.

Depois do reproche, Marcelo teve direito a se defender na tréplica. Mas não disse nada. Preferiu ficar de bico calado. Comeu abiu? Talvez o cocorote (cascudo), como se diz em Benjamin Constant, lá pelos lados do Alto Solimões, tenha doído.

Enquanto isso, o Abel Alves, coitado, “navegava em brancas nuvens” como se estivesse numa boa. Alheio a tudo e a todos.

Protegido pelo seu indefectível e indecifrável chapéu da “chuva que, votando pra Terra, traz coisas do ar”. É o que dá não ter smartfone, mídias, esses artefatos “pós caverna”.

O Chico Preto “mais branco do Brasil” foi ousado e não precisou ser exibicionista como o Marcelo “Marina” Ramos para falar de suas propostas.

É um rapaz que promete. O Estado vai precisar muito dele, brevemente, quem sabe.

O Eduardo Dudu Braga, também foi sereno, embora por fora, por dentro, ele queria esganar qualquer “Marcelo” que aparecesse.

Não esqueceu quando mandou ele “ajoelhar no milho” no debate da Band).

Braga apresentou propostas claras e na hora de se defender da raiva do Marcelo não hesitou.

O melhor do Marcelo “Marina”, ainda zonzo com os jebs de Dudu, foi a resposta dada a Eduardo na tréplica:

“Sou um rapaz humilde. Não sou milionário. O que tenho está na minha declaração de bens”.

Dudu “UFC-quebra-ossos” não perdeu tempo: “trabalho desde os 15 anos. Todos conhecem a minha história e de minha família, que gera riqueza e emprego em Manaus”. Toma!

Imagina se o debate fosse mais livre. Candidato contra candidato, livremente…

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