O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) – denunciado por 9 delatores da Operação Lava Jato, tentará a reeleição para o Senado Federal.
Depois de perder 2 vezes a mesma eleição para o governo do Amazonas(em 2014 para José Melo e 2017 para Amazonino Mendes), Braga está tentando costurar um acordo que facilite a renovação do seu mandato por mais 8 anos.
Braga que estava falido quando assumiu o governo do Amazonas em 2002, tornou-se um dos homens mais ricos do norte brasileiro durante os 8 anos de mandato como governador.
O período de multiplicação da fortuna do ex-governador coincide com as denúncias de pagamento de propina por delatores das empreiteiras Andrade Gutierrez e da Camargo Corrêa.
As informações, obtidas pelo Jornal Nacional estão nas delações de Clóvis Peixoto Primo e Rogério Nora de Sá – as mesmas pessoas que revelaram o pagamento de propina ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral, do PMDB. A Andrade Gutierrez pagava 10% por todas as obras do Prosamim e Arena da Amazônia – licitada por Braga.
Segundo eles, Braga ameaçava aos gritos quando a propina atrasava.
Antes de assumir o governo do Amazonas, Eduardo Braga era sócio da concessionária da Renault, PARINTINS VEÍCULOS. Na mesma época, o pai dele – empresário Carlos Braga, sofria uma execução que tramitava na 1a. instância da Justiça do Amazonas, porque não pagou um empréstimo feito junto ao Banco da Amazônia – BASA.
Também, por coincidência, logo que assumiu o governo do estado, a dívida milionária com o BASA foi quitada. Segundo informações de fonte fidedigna, um empresário que à época gozava da intimidade do então governador, pagou a dívida.
Eduardo Braga até bem pouco tempo era também proprietário de postos de gasolina, que estavam em nome da filha Brenda Braga.
No ano que vem, o senador amazonense vai se apresentar ao povo do Amazonas pregando discurso da honestidade. Antes de ser candidato, Braga precisa contar para a população toda a verdade escondida por trás das denúncias. Caso contrário, será mandado por Sérgio Moro para fazer companhia ao amigo Sérgio Cabral. Fonte/Blog do Ronaldo Tiradentes