‘Deputado da tatuagem’ tem candidatura indeferida

deputado federal Wladimir Costa (SD), candidato ao Senado pelo Pará, teve a sua candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral.

O caso foi julgado no último sábado (15) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará. A Corte indeferiu a candidatura com base na lei da Ficha Limpa.

Conhecido pelo estilo folclórico e por ter feito uma tatuagem temporária no corpo com o rosto do presidente Michel Temer, Wladimir tem uma condenação no TRE do Pará por uso de caixa dois na eleição de 2014.

Em nota, Wladimir criticou a decisão do TRE do Pará e disse ser vítima de perseguição pelos adversários, como o senador Jader Barbalho (MDB). “Eles querem que eu saia das ruas do Pará porque eles estão em pânico por conta da evolução da minha campanha”, afirmou.

O deputado informou que vai recorrer da decisão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Com informações da Folhapress. Fonte/Notícias ao Minuto

Para lembrar

Wladimir Costa (SD),  que ganhou os holofotes da mídia após fazer pirotecnia na Câmara, comemorando o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), teve decisão desfavorável no Tribunal Regional Eleitoral, em função de irregularidades na prestação de contas da eleição de 2014. Segundo informações da TVRBA, o Diário Oficial do Tribunal deve publicar a sentença contra Costa na segunda (11). Ele pode recorrer da decisão.

Em decisão unânime, em maio  de 2016,  a Corte Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) cassou o mandato do deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade).

Desde 2010, o Supremo Tribunal federal (STF) investiga a contratação de funcionários fantasmas para o gabinete parlamentar do deputado Wladimir Costa.

Durante dois anos (de fevereiro de 2003 a março de 2005) a Câmara dos Deputados depositou altos valores em salários, vales refeição, férias, entre outros ganhos, nas contas da Caixa Econômica Federal para 3 funcionários. Esses “laranjas” eram obrigados a ir ao caixa do banco sacar o dinheiro e entregar toda a quantia nas mãos do irmão de Wladimir, Wlaudecir, que então depositava o dinheiro na conta do deputado. O valor total desviado por Wladimir e seu irmão pode ser superior a R$ 210 mil, em 2 anos.

 

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