Por Conjur
Foi “brincadeira”, diz a desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, sobre seus comentários a respeito do deputado Jean Wyllys (Psol-RJ). Segundo o parlamentar, a magistrada disse num grupo no Facebook que ele deveria ser executado, por ser a favor de uma “execução profilática”. “O problema da esquerda é o mau humor”, se defende a desembargadora.
“A questão é a seguinte: a esquerda é dona de um mau humor profundo”, analisa a desembargadora, em entrevista à ConJur. “Isso foi falado no meu Facebook particular com um amigo, que não era magistrado.
E o nome dele [Jean Wyllys] surgiu aleatoriamente na conversa. Eu não sugeri nada de morte dele. Meu amigo é que sugeriu que se houvesse… porque naquela época, tem uns três anos, se discutia intervenção militar, começaram a falar de intervenção militar, se os militares voltassem, o que iriam fazer.
E esse meu amigo, de brincadeira – porque era tudo brincadeira no Face, até porque eu só usava o Face naquela época para brincadeira mesmo –, falou ‘mas quem você acha que seria fuzilado?’. Aí eu falei, de brincadeira também: ‘Quem não escaparia de um fuzilamento profilático eu acho que seria o Jean Wyllys’. Mas só isso. Não sugeri que ele fosse morto”, garante.