Deslumbrado e faceiro, Silas Câmara comemora no Instagram viagem ao lado de Bolsonaro a Camboriú

“Diga-me com quem andas e te direi quem és”.

E lá se foram, juntos, rumo a Camboriú, Santa Catarina, para o 7º Congresso Internacional de Missões dos Gideões Missionários da Última Hora, o presidente Bolsonaro, o vice-líder do governo, Marco Feliciano, o ministro do GSI, general Augusto Heleno , o ex-líder da Frente Parlamentar Evangélica (FPE), deputado João Campos e vários parlamentares.

O probo deputado Silas Câmara – aquele mesmo, acusado de empregar funcionários fantasmas, denunciado no Supremo Tribunal Federal (STF) por peculato -,também, está na comitiva, feliz da vida, pela oportunidade sentir o hálito sedutor do poder.

Antes de integrar a comitiva do presidente, entretanto, Silas Câmara agiu com rapidez e correu com agitação, saltitante, serelepe, apressado, quase sem fôlego para o Instagram.

Com deslumbramento, faceirice e indisfarçável alegria, Silas Câmara comemorou o inaudito.

“Como líder da FPE credito a DEUS toda honra por esse momento histórico em nosso país, onde a maior autoridade nacional estará participando e reconhecendo um evento que é um ícone da fé pentecostal brasileira”.

O resto pode ser lido no Instagram na conta do venerável deputado amazonense.

Só para não esquecer:

No dia 9 de abril deste ano, segundo denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), Silas Câmara nomeou 18 servidores em cargos comissionados para atuar em seu escritório de representação estadual e no gabinete na Câmara dos Deputados.

Ainda, segundo a PGR, No entanto, o funcionário Raimundo da Silva Gomes, considerado o operador financeiro do esquema, Silas Câmara exigia constantemente que os secretários parlamentares entregassem parte, ou até mesmo o total da remuneração (Isso faz lembrar alguma coisa, trazida à lume pelo Coaf?).

“Silas Câmara chegou a empregar em seu escritório uma cozinheira, um piscineiro e um motorista que lhe prestavam serviços particulares, sem que eles jamais tivessem exercido as atividades pelas quais a Câmara dos Deputados os remunerava, destaca a PGR.

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