Despesas assistenciais de saúde suplementar superam R$ 110 bilhões em 12 meses

Números divulgados hoje (11) no Rio de Janeiro, pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), com base em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), revelam que as despesas assistenciais do setor alcançaram R$ 110,5 bilhões de abril do ano passado a março deste ano – um crescimento de 16% em relação a igual período do ano de 2013/2014.

Segundo a entidade, a expansão das despesas assistenciais resulta do aumento de 2,1% aos beneficiários no período analisado e, em especial, do impacto da chamada “inflação médica”, em função da “alta acelerada dos custos assistenciais”. A FenaSaúde esclareceu que as despesas assistenciais são aquelas pagas pelos procedimentos ambulatoriais e hospitalares, englobando consultas médicas, exames, terapias e internações, efetuados pelos beneficiários de planos e seguros de saúde.

No primeiro trimestre de 2015, as despesas assistenciais totalizaram R$ 27,5 bilhões, com alta de 13,9% em comparação com o mesmo período de 2014, enquanto a receita de contraprestações (pagamento de uma importância pelo contratante de plano de saúde a uma operadora para garantir a prestação continuada dos serviços) somou R$ 34,7 bilhões, com expansão de 13% na mesma base de comparação. Nos 12 meses terminados em março as receitas somaram R$ 134,4 bilhões, com expansão de 14,7%. A sinistralidade no mercado de saúde suplementar chegou a 82,2% nos últimos 12 meses, com incremento de 0,9%.

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