Interceptações telefônicas da Polícia Federal colocam o atual secretário da Segurança Pública do Amazonas, coronel Louismar Bonates, no centro de um círculo de pessoas envolvidas com grupo de extermínio, violência policial e com um apresentador suspeito de mandar matar para ganhar audiência na TV.
Coronel da reserva da Polícia Militar amazonense, Louismar Bonatos assumiu o cargo de secretário em janeiro. Manaus é das capitais mais violentas do país, e está em meio a uma guerra de facções pelo controle do tráfico de drogas.
O relatório da PF foi publicado pela Folha, com o resumo das principais conversas interceptadas com a autorização judicial, o nome de Bonates é citado em várias situações, entre elas e com o amigo Felipe Arce Rio Branco, tenente-coronel e ex-chefe do serviço de inteligência da PM.
Da conversa, ocorrida na biblioteca de um presídio de Manaus, um acordo pelo qual os Bonates se comprometeu em não transferir os pavilhões do controle da facção rival Primeiro Comando da Capital (PCC). Em troca, Zé Roberto se compromete a pacificar os presídios.
“A FDN saiu do episódio, alcançando o domínio absoluto do sistema prisional”, diz o relatório da PF na época. A suposta contrapartida, porém, não aconteceu: em 2017 e neste ano, uma facção protagonizou duas das maiores matanças do sistema carcerário brasileiro, com um saldo de 122 assassinatos.
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