Na semana passada, o Portal do Holanda tratou de um tema gravíssimo que coloca em xeque a seriedade, o compromisso e a competência da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) na produção de bens destinados a melhoria da qualidade de vida do povo amazonense.
Ao abordar que no período de 10 anos a Ufam não produziu um único comprimido para dor de barriga, embora administre uma fábrica de remédio que desde 2008 deveria estar com suas linhas de produção em pleno vapor, o portal no mínimo chamou a comunidade para o debate – instituição democrática de inestimável valor para o fortalecimento dos valores humanos um tanto que esquecida da rotina acadêmica.
Infelizmente, não é só a improdutiva fábrica de remédios que coloca em xeque o bom nome da instituição e a seriedade daqueles que a dirigem com a coisa pública.
Na pequena área de floresta da Ufam, por exemplo,localizada na Avenida General Rodrigo Otávio, no Bairro do Coroado, encondem-se a incompetência, o desperdício, o desrespeito pelo erário público e milhões de reais jogados no mato e transformados em escombros pela incúria de meia dúzia de “notáveis” travestidos de acadêmicos.
Até o momento não se sabe ao certo o tamanho do desperdício e a quantidade de mais escombros que se encondem na mata da Ufam.
O que se sabe é que no mini-campus da Ufam verdadeiras obras da arquitetura moderna não passam de escombros.
Apenas dois foram localizados, embora funcionários da instituição garantam que existem outros nas mesmas condições dos escombros encontrados nos fundos do museu de Arqueologia e do centro de Biodiesel e da Unidade de Produção de Medicamentos.
Entre os escombros ainda podem ser notados e admirados os resquícios de uma bela e arrojada arquitetura. Funcionários da Ufam dizem que a obra foi condenada devido a erros de cálculos estruturais que ameaçavam cair e virar ruínas.
Para não dizer que não têm nenhuma serventia, neles são jogados cadeiras velhas e toda sorte de lixo.