Amazonino Armando Mendes (PDT), 77 anos, foi diplomado no final da tarde desta segunda-feira, 02, no auditório do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), governador do Estado do Amazonas. A solenidade, prestigiada por centenas de pessoas e autoridade do mais elevado escalão, foi presidida pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Yedo Simões. A única autoridade que não se fez presente e não participou da composição da mesa, foi o arcebispo de Manaus, dom Sérgio Castriani.
Durante 17 minutos, Amazonino proferiu para a seleta platéia discurso permeado de emoções, alimentado pela dramaticidade exacerbada, vez por outra drástica, exagerada e, sobretudo, visionária.
“Agradeço, emocionado, a quem realmente é senhor dessa terra – o povo amazonse. Eu amo a nossa terra, eu amo o nosso povo, eu amo o Amazonas”.
Governar o Amazonas pelo período de um ano e três meses para Amazonino Mendes significa um grande desafio num momento em que o Brasil enfrenta a maior crise econômica da história, somada a “dramática situação financeira e desorganização do governo de todos os tempos”.
“Precisamos, urgentemente, retirar o estado desse caminho que se aproxima, perigosamente, do Rio de Janeiro, que nem salários em dia consegue mais honrar”, dizia.
Ao avaliar a real situação do tecido financeiro administrativo da máquina pública estadual, o novo governador foi dramático e disse que o cenário é terrível, comparado a uma guerra que só sobrou destroços.
“A herança herdada é espinhosa”, destaca Amazonino, citando como exemplo o atraso no pagamento de fornecedores e o peso de uma dívida biolionária, além de muitos contratos sob suspeição.
Promessa de Amazonino
– Reconstuir aquilo que foi destruído e reerguer a capacidade de prestar bom serviço ao povo, com prioridade máxima aos menos desfavorecidos.
– Garantir aos professores, policais, médicos, enfermeiros – a todo funcionalismo – pagamento em dia de seus salários a fim de que trabalhem com capacide e com tranquilidade e que seus esforços sejam reconhecidos.
– Sanear as contas públicos com serenidade para garantir o hoje e o dia de amanhã.
-Escolher a dedo as obras mais urgentes e acelerar as suas conclusões.
-Rever todos os contratos que não interessam ao povo do Amazonas.
Mostrar que é possível fazer política sem politicagem, com bons exemplos para acabar com os maus hábitos que têm trazido desconfiança e desesperança.
– Defender a Zona Franca no Supremo Tribunal Federal para garantir as empresas e os empregos.
– Arrumar a casa e estabelecer bons planos para o futuro.
– Elaborar alternativa econômica à Zona Franca.
Planejar um novo pólo ecológico focado na industria 4.0 pensando em nossos jovens.
-Planejar a inclusão digital.
– Planejar a UEA e integrar a outras universidades e a outras empresas no Brasil e no Mundo.
– Planejar um novo polo agrícola.
– Planejar o futuro de Manaus.
– Governar sem discriminar, elegendo o mérito a competência, a capacidade e a moralidade.
– Fazer um governo ético, transparente e participativo.